sexta-feira, 15 de maio de 2009

A Burocracia

A burocracia apareceu com o senhor (Max Weber) com o objectivo de aumentar a eficiência das empresas, mantendo o controlo sobre as mesmas, procurando com normas e regulamentos previamente estabelecidos por escrito, controlar todas as informações e comunicações desde o nível hierárquico superior para o inferior.
Assim, podemos apontar algumas vantagens da burocracia, tais como: a implementação da racionalidade em relação ao alcance dos objectivos da organização, precisão na definição dos cargos e conhecimento exacto dos seus deveres, atribuição das tarefas e sua execução na prática, uniformidade de rotinas e procedimentos, entre outras.
Mas por outro lado, apresenta algumas disfunções que podem ser muito prejudiciais para o pleno desenvolvimento de uma instituição ou de uma sociedade, pois por excesso de formalismo, de papeis, de regulamentos, de normas, de autoridade, impede a inovação, a mudança, a evolução favorável dos acontecimentos. Verificamos muito frequentemente excesso de formalismo em Repartições de Finanças, nos Registos Prediais, nas Conservatórias, nas Câmaras Municipais, nas Instituições Públicas em geral, que não permitem a evolução, o desenvolvimento social, a resolução salutar dos problemas, prejudicando desta forma, o desenrolar dos acontecimentos e impedindo, desta forma, o normal funcionamento da vida social.



Manuel Pereira
2000-02-10

O ATENDIMENTO PÚBLICO

O atendimento público existe, essencialmente, para satisfazer ou ajudar a satisfazer as necessidades humanas, que podem ser de ordem fisiológica, de segurança, de estima, de pertença e de auto - realização.
Ser um bom funcionário implica ser profissional, saber escutar as pessoas de forma interessada, motivada por forma a percepcionar e identificar correctamente o problema, colocar-se no ponto de vista do outro, procurar obter um “feed back” (retorno da comunicação) o mais esclarecedor possível, ajudar a clarificar as suas ideias, levá-lo sentir-se apoiado na resolução dos seus problemas.
Verificamos, constantemente, funcionários de instituições públicas que sem o mínimo de simpatia, atendem as pessoas de forma desinteressada, desmotivada, dando a impressão de estarem a fazer um grande favor, quando na verdade, deveriam sentir que estão ao serviço da sociedade e assim, actuar como profissionais e mentores do bem estar social. Podemos observar com frequência “diferentes atendimentos” motivados por interesses pessoais, económicos, políticos, estratégicos que não dignificam em nada esses mesmos funcionários.
Por vezes é necessário agir, solicitando o livro de reclamações, apresentando a respectiva queixa para que o problema comesse a ser resolvido. Quantas pessoas idosas, que pela fraca instrução são manipulados, enganados por oportunistas que os levam a gastar dinheiro a troco dos seus trabalhos, que são, as suas obrigações enquanto funcionários dessas instituições.
Assim, é necessário pensar, reflectir e agir de forma responsável, profissional, por forma a desenvolver um conjunto de comportamentos favoráveis a uma maior e melhor justiça social e a uma igualdade concreta entre os cidadãos.


Manuel Pereira
2000-01-10

Amares continua à espera do novo centro de saúde (Artigo publicado nos Jornais Diário do Minho e Praça Local em 2007)

A promoção da saúde existe para prolongar a vida humana e melhorar a saúde e a eficiência mental e física dos indivíduos, por meio de esforços organizados da comunidade tendo em vista o saneamento do meio ambiente, a luta contra as doenças, a sensibilização para as regras da higiene pessoal, a organização de serviços médicos e de enfermagem com a qualidade do diagnóstico precoce e do tratamento preventivo das doenças, procurando, pôr em execução as medidas sociais convenientes para assegurar a cada membro da colectividade um nível de vida adequado à manutenção da saúde, por forma que cada indivíduo possa usufruir o seu direito à saúde e à longevidade.

Os objectivos da protecção da saúde passam por consagrar o primado do cidadão, considerando-o como figura central de todo do sistema de saúde. Neste sentido, reafirmar os direitos humanos fundamentais na prestação dos cuidados de saúde e, especialmente, proteger a dignidade e integridade humanas, promover a humanização no atendimento a todos os doentes, principalmente aos grupos vulneráveis, desenvolver um bom relacionamento entre os doentes e os prestadores de cuidados de saúde e, sobretudo, estimular uma participação mais activa por parte do doente devem ser as principais preocupações a ter na procura da melhoria continua de um sistema de saúde cada vez mais justo e equitativo.

São finalidades fundamentais do sistema nacional de saúde, obter a igualdade dos cidadãos no acesso aos cuidados de saúde, incentivar a educação das populações para a saúde, estimulando nos indivíduos e nos grupos sociais a modificação dos comportamentos nocivos à saúde pública ou individual, seja qual for a sua condição económica e onde quer que vivam, bem como, garantir a equidade na distribuição de recursos e na utilização de serviços.

Neste sentido, o centro de saúde de Amares encontrando-se, actualmente, num estado pouco funcional, visivelmente degradado e sem condições materiais e físicas para uma resposta eficaz às necessidades de saúde da população de Amares, que durante muitos anos esperou por uma estrutura nova, moderna e com melhores condições para melhor servir e promover a saúde de todas as pessoas de Amares já não cumpre, como é evidente, de forma cabal os quesitos supramencionados.

Ora, verificando que existe prestes a funcionar o novo centro de saúde, pois que aparentemente se encontra pronto, não é possível perceber a razão da demora na utilização deste novo espaço de saúde pelo qual à muito os cidadãos reivindicam.

Relativamente, às razões que possam justificar o adiamento da abertura do novo centro de saúde, estas não são perceptíveis porquanto não são razoáveis, pois, enquanto umas vozes alegam a falta de espaço para o estacionamento, outros, dizem que falta equipamento, no entanto, continuamos todos à espera de melhores condições na prestação de cuidados de saúde e bem estar por que tanto esperamos, sendo, pois, de desejar que tal aconteça o mais breve possível.

Promover a saúde, prever a doença, defender o bem estar físico e mental, neste concelho, constituem direitos dos cidadãos e da comunidade que se efectiva pela responsabilidade conjunta na promoção dos direitos dos cidadãos e da cidadania, numa comunidade que se espera cada vez mais activa na defesa dos seus direitos e deveres, numa procura constante do bem estar e saúde de todos os cidadãos.

Manuel Pereira
Presidente da comissão política do CDS-PP de Amares

Caminho “intransitável” em Caldelas (Artigo publicado no Jornal Praça Local em 2007)

Situada no concelho de Amares, entre Braga e o Gerês, a vila de Caldelas, é uma das mais prestigiadas estâncias termais portuguesas, tendo como vocações principais o tratamento de perturbações do aparelho digestivo, da pele e reumatismo.
As virtualidades das suas águas minerais, já conhecidas pelos romanos, foram analisadas em 1921 e desde então, continuam a ser regularmente analisadas e estudadas, contribuindo para a melhoria da saúde das pessoas, bem como, constituindo um excelente “cartão de visita” para quem visita o concelho de Amares.
Caminhando pelas ruas desta prestigiada vila podemos verificar que, nos últimos anos foram feitas obras de melhoramento, contribuindo, para melhorar a circulação de veículos e pessoas. No entanto, existe um caminho denominado “Travessa do Bárrio” que como podemos verificar, é de todo, impossível caminhar e deste modo, em nada contribui para uma imagem favorável nem para os seus habitantes e muito menos, para quem visita esta verdejante localidade.




Manuel Pereira
Presidente da Comissão política do CDS-PP de Amares

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Amares “esquece” a sua laranja

A laranja foi trazida da china para a Europa no século XVI pelos portugueses e é por isso que as laranjas são denominadas "portuguesas" em vários países, especialmente nos Balcãs.
O concelho de Amares possui um clima favorável para a produção de citrinos em geral, e para as laranjas em especial, o seu sabor, a sua casca fina e o seu sumo que tanto satisfaz os gostos requintados e constitui um excelente refresco para os meses de verão, são e tem sido uma referência para quem nos visita, bem como, para quem tem a oportunidade de consumir este saboroso fruto que muito dignifica e prestigia o nosso concelho.
O sabor da laranja varia do doce ao levemente ácido. Frequentemente, esta fruta é descascada e comida ao natural, ou espremida para obter sumo. As pevides (pequenos caroços duros) são habitualmente removidos, embora possam ser utilizados em algumas receitas. A casca exterior pode ser utilizada também em diversos pratos culinários, como ornamento, ou mesmo para dar algum sabor. A camada branca entre a casca e as gomas, de dimensão variável, raramente é utilizada.
Todavia, os pomares de laranjeiras e os seus frutos, continuam abandonadas e a apodrecer, pois não existe nenhum apoio à produção e comercialização continuando os seus produtores à espera de uma associação ou entidade, verdadeiramente organizada, capaz de coordenar a produção, armazenar e comercializar as laranjas, assim como, dar o respectivo apoio técnico aos produtores que tanto esperam e precisam para melhorar as condições actuais de produção deste precioso fruto.
Por outro lado, torna-se urgente orientar todos os esforços procurando preparar os procedimentos conducentes ao processo de certificação, que embora moroso, garante com certeza, critérios de qualidade cada vez mais procurados pelo mercado, cada vez mais exigente e competitivo, onde, apenas os mais bem preparados conseguem vender os seus produtos.
Assim, é fundamental aglutinar esforços e apoios junto da Câmara Municipal, associações comerciais, das cooperativas, das associações de agricultura, das direcções regionais e da administração central, procurado implementar uma estrutura capaz de definir estratégias e estruturar as condições apropriadas para a sua comercialização e com isso garantir o seu escoamento e a sua sustentabilidade económica, bem como, a ajuda que os agricultores esperam e merecem face às actuais condições em que vivem.

O presidente da comissão política do CDS-PP de Amares
Manuel Pereira

Democracia

Democracia é por definição a atribuição do poder ao povo, e é através de eleições periódicas que o povo elege os seus representantes para defenderem as suas reais necessidades, desejos e aspirações.
Nesta perspectiva, podemos afirmar que a democracia é um sistema político onde é possível a troca de ideias, de argumentos, de afirmações, de posições que em conjunto formam um todo, no qual se podem verificar novos rumos, novos desafios, novas obras, e melhor futuro. Assim, e teoricamente, podemos dizer que, este sistema político é quase perfeito, no entanto verificam-se frequentemente abusos de poder, falta de ética e profissionalismo político que apenas mancha o bom nome deste sistema.
Pode observar-se que as opiniões discordantes são recebidas na maior parte das vezes, com desinteresse, desagrado e até de repúdio por parte de quem está no poder. Exemplo disso, é o problema da revisão do Plano Director Municipal (P.D.M.) da Câmara Municipal de Amares, que ainda se encontra por resolver, impedindo o desenvolvimento na construção de novas habitações, novos negócios, novas estratégias de desenvolvimento local onde as pessoas possam implementar mais valias e enriquecer o concelho e quem nele habita.
As assembleias municipais que deveriam ser um espaço de livre discussão de ideias, de reunião e discussão responsável de propostas com o objectivo de enriquecer o concelho de Amares, pois todos teríamos a ganhar, não passa na maior parte das vezes, de uma troca de acusações e de ataques pessoais, principalmente, para os representantes dos partidos minoritários.
Seria necessário e importante verificar mais democracia e menos oligarquia, mais pluralidade de opiniões e menos criticas destrutivas às novas ideias, mais debate de ideias e menos demagogia e ataques pessoais, mais desenvolvimento e menos estagnação, mais “vida democrática” e menos destruição da criatividade e inovação.






Manuel Pereira
21-11-2000

Amares sem defesa do património

Amares sendo um concelho com grande valor histórico e cultural, quer ao nível da paisagem natural, quer nas obras históricas e arquitectónicas, não tem tomado as medidas necessárias à preservação eficiente do passado de todos os amarenses e principalmente do futuro de todas nós.
O mosteiro de Rendufe, pertenceu à Ordem Benditina, fundado por D. Egas Pais de Penegate no séc. XI, constituí um exemplo concreto de como pouco ou nada se tem feito pela procura de soluções a dar para este mosteiro que muito poderia ajudar a que Amares singrar como um concelho que demonstra possuir capacidades de valorização do ser humano, na medida em que, o que somos hoje, devemos ao passado comum e no qual termos que responder no futuro.
Muito se tem divagado sobre este mosteiro de interesse concelhio, por várias vezes se falou que poderia ser um pólo universitário, isto durante anos e anos, outras vezes que poderia ser um espaço escolar, no entanto, continuamos assistir à sua degradação contínua, e ao desaparecimento de uma identidade amarense da qual não nos orgulhamos.
A Igreja do Mosteiro, única parte ainda utilizada, foi reconstruída entre 1716-1719. Da sua fachada simétrica, flanqueada por duas torres, destacam-se os frontões, a portada central encimada por três janelas de igual tamanho e os nichos com imagens. No interior pode-se contemplar a magnífica talha dourada de estilo barroco-rococó, quer no altar-mor, quer no coro e no órgão. O visitante pode admirar o que resta do claustro, destruído num incêndio no séc. XIX e as ruínas da parte conventual.
Neste sentido, é preciso alertar as consciências, alertar o poder local, chamar a atenção de todos nós, pois não podemos apenas observar, temos que agir, temos que alertar as consciências para decidir sobre o futuro dar a um marco histórico deste concelho.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Amares sem apoio à internacionalização dos produtos agrícolas

A vida de todos nós, amarenses, constrói-se segundo a evolução dos acontecimentos, das tendências económicas, sociais e culturais, influenciadas pela utilização dos deveres e direitos sociais, das liberdades individuais e da interdependência comunitária na procura constante da melhoria da qualidade de vida da nossa comunidade atraído e fixando a população.

No que entanto o que temos verificado é que cada vez mais cidadãos do norte do país, amarenses incluídos, emigram para o estrangeiro, principalmente para Espanha, procurando uma vida melhor com melhores condições económicas, para si e para toda a família.

A qualidade de vida é, hoje, um factor determinante na opção do projecto de vida de cada pessoa, pois, quanto mais eficientes e melhores forem as condições sociais e económicas designadamente ao nível da habitação, da saúde, do ambiente, da educação e formação maiores potencialidades existem para a fixação das pessoas contribuindo assim para um crescimento social e económico sustentado.

Queremos contudo melhorar e potenciar essa mesma realidade introduzindo melhorias na terra onde nascemos e fomos criados pois queremos que Amares seja um concelho com condições de vida mais agradáveis e atractivas onde investir seja cada vez mais sinónimo de aposta ganha potenciando o futuro.

Neste sentido, as actividades agrícolas que caracterizam a nossa região sendo, naturalmente, uma das fontes de rendimento de muitas das nossas famílias, não são, infelizmente, devidamente acarinhadas por quem de direito pois continuamos a assistir de uma forma continuada a um abandono e desinteresse constantes, principalmente nas freguesias mais periféricas e menos habitadas onde as dificuldades são mais visíveis e onde os apoios têm sido escassos senão mesmo inexistentes.

Assistimos infelizmente a um frágil apoio e mesmo esquecimento das actividades agrícolas pelas entidades competentes e pelo governo.

Desta feita julgamos necessário que ao nível dos produtos agrícolas e da agricultura se proceda para colmatar esta lacuna da seguinte forma:

- A elaboração de uma estratégia global concelhia ou inter-concelhia com o objectivo de divulgar os produtos, dando a conhecer as suas características únicas e a sua capacidade diferenciadora dos demais coisa que até aqui não tem acontecido.
- Se criem canais de escoamento já que a dificuldade crescente no escoamento dos produtos endógenos é bem patente nas queixas apresentadas pelos que vivem do que a terra dá.

A inexistência de uma estratégia de rentabilização dos produtos da terra e de preços condignos pagos ao produtor são factores que contribuem para a perda do nível de vida do agricultor potenciando o abandono das terras agrícolas fomentando assim a especulação imobiliária e a indústria extractiva agravando a perda da qualidade de vida a que aludimos no início deste artigo.

Neste sentido, o nosso concelho, quiçá numa estratégia concertada com outros municípios precisa de certificar os produtos endógenos, pois, embora necessitando melhorar continuamente a qualidade dos mesmos temos características únicas e um microclima favorável ao desenvolvimento dos mesmos recorrendo à exportação e internacionalização dos nossos produtos, procurando criar riqueza e fixar e atrair mais pessoas à nossa terra, promovendo assim o concelho de Amares.

Somos pois da opinião que as terras entre o Cavado e o Homem, onde Amares se insere, precisa de uma estrutura económica funcional, estruturada e organizada cujo principal objectivo seja apoiar os produtores agrícolas na promoção, divulgação e venda dos produtos da nossa terra, como o milho, o vinho, a laranja, a agropecuária procurando dar a conhecer tudo aquilo que de bom se faz neste e noutros concelhos, procurando dinamizar os frutos da nossa agricultura.

Nesta perspectiva, julgamos que é tempo do nosso concelho possuir uma estrutura congénere para que os nossos agricultores se sintam apoiados e incentivados a desenvolver a agricultura sendo que de tal actividade, nobre e muito digna, depende muito da nossa qualidade de vida do presente e do futuro a que todos os amarenses e todos os cidadãos deste país têm direito e a que fizemos referência no início destas singelas reflexões.

Manuel Pereira
Presidente da Comissão Política do CDS-PP de Amares

Amares sem plano de desenvolvimento estratégico

A comissão politica do CDS/PP considera urgente um fórum alargado, reunindo todas as forças partidárias, associações empresariais, líderes de opinião, técnicos especialistas, empresários e público em geral com o objectivo de definir e implementar um plano estratégico de crescimento global capaz de pôr em acção, um conjunto de medidas promovendo o desenvolvimento deste nosso concelho.
O concelho de amares com esta gestão autárquica continua apenas a gerir as necessidades diárias, as contas correntes, não possuindo um planeamento global de desenvolvimento capaz de promover acções conducentes à atracção do investimento ao nível da indústria não poluidora, comercio e serviços, sem as quais não é possível estruturar um conjunto de estratégias verdadeiramente importantes e necessárias para todos os amarenses.
Temos vindo a assistir a um continuado abandono dos amarenses para outros concelhos e para fora do nosso país, pois procuram uma vida digna, uma melhor condição de vida, um reconhecimento das suas competências, e acima de tudo de uma vida melhor.
A contribuir para isso temos o plano director municipal que continua a ser um “travão” à construção de habitações, empreendimentos e estruturas dos nossos “filhos da sua terra”, e agora também a deslocação dos alunos para outras freguesias e por consequência o encerramento das escolas, demonstrando não existir uma avaliação correcta do investimento em educação e na formação das pessoas.
Todo o ser humano tem um conjunto de necessidades que espera ver satisfeitas, desde as mais básicas, como as fisiológicas, de segurança, até às necessidades de estima e auto-realização.
Assim, a educação e formação das pessoas é a maior riqueza que um ser humano pode ter, pois ter a capacidade de discernimento, de escolha e da condução mais acertada das suas escolhas, assumindo toda a responsabilidade pelas mesmas, é sem dúvida a maior contribuição para a auto-realização e da melhoria contínua de si próprio e da comunidade onde está inserido. Neste sentido, é necessário dinamizar a formação profissional, através da atracão de novas escolas de formação, novos cursos, novas oportunidades de emprego, novas empresas de formação com o objectivo reconhecer, validar e requalificar as pessoas para um mundo cada vez mais competitivo e exigente ao nível pessoal e profissional, rumo à melhoria contínua e à qualidade total.
Este concelho de amares é um território com muitas potencialidades que interessa dinamizar, é o caso da nossa “laranja de amares” reconhecida pela sua singularidade e qualidade, quer pelo seu aroma e sabor únicos, pelos produtos agrícolas que interessa apoiar, através da construção de um pavilhão multiusos, de exposição, de promoção e divulgação do que de melhor fazemos e queremos continuar a fazer.
O concelho precisa de atrair investimento para o concelho, através de acções de charme, valorizando o nosso património natural, histórico e cultural, conquistando investidores interessados em contribuir para uma vida melhor de todos os amarenses.
A questão verdadeiramente importante para o nosso concelho passa por descobrirmos qual o investimento eficaz e útil para todos os amarenses, e do qual, no futuro, os nossos filhos se orgulharão das obras efectuadas.
Assim, necessário é agir, propor soluções, accionar meios capazes de contribuir, para todos juntos, construirmos um futuro melhor.

Manuel Pereira
Presidente da comissão politica do CDS/PP de Amares
09/08/2006

Será desta que amares vai ter um rumo?

A comissão politica do CDS-PP atenta aos problemas que afectam o concelho de Amares apercebeu-se de uma notícia do Jornal Praça Local de 31 de Agosto de 2006 ao ler uma entrevista do Senhor Presidente da Câmara, afirmou que: “6 milhões de euros vão ser investidos…mas é preciso pagá-los”. Um leitor atento poderá pensar que agora o concelho vai finalmente encontrar o rumo certo e que podemos descansar de alívio pois o executivo municipal, através do Senhor Presidente da Câmara, vai iniciar um período de progresso e de desenvolvimento constante e sustentado.
Todos os cidadãos deste concelho esperam que isso aconteça para o bem-estar comum, pois continuamos a precisar urgentemente de um espaço multiusos, capaz de apresentar e promover os produtos agrícolas e as marcas amarenses, como é o caso dos vinhos, a laranja, a gastronomia regional, além, das pequenas e médias empresas comerciais e industriais não poluidoras.
Amares possui um vasto e rico património natural e histórico que interessa preservar e valorizar, como exemplo, podemos citar o mosteiro de Rendufe, que pertenceu à Ordem Benditina, fundado por D. Egas Pais de Penegate no séc. XI, e que constituí um exemplo concreto de como pouco se tem feito na procura de soluções capazes de voltar a “dar vida” a um espaço único que a todos nós pertence e do qual no, momento presente, não nos podemos orgulhar.
A educação e formação do ser humano sempre foi e continua a ser o pilar de desenvolvimento pessoal. A este nível não existe uma biblioteca, um espaço de leitura, onde qualquer amarense possa adquirir conhecimentos e melhorar as suas competências ou habilidades.
Torna-se imperioso, definir estratégias no sentido de combater a desertificação das freguesias mais periféricas, revendo o plano director municipal actual, no sentido de ajustá-lo à realidade e especificidade de cada localidade, capaz de satisfazer as necessidades cada vez mais exigentes de todos os jovens e dos menos jovens.
Para além disso, não nos podemos esquecer das acções de charme, no sentido de atrair empresários e envolver e envolver os amarenses tendente a um crescimento sustentado, quer ao nível pessoal quer profissional. Todavia, para que isso seja um facto, é fundamental estabelecer contactos, parcerias com escolas, universidades, agentes de desenvolvimento, empresas e empresários procurando estabelecer e manter relações de parceria capazes de gerar mais-valias para precursão de tais objectivos.
Assim, continuamos a achar que é verdadeiramente importante, unir esforços capazes de, em conjunto, construirmos todos os dias um concelho melhor, mais dinâmico e mais socialmente equilibrado.


Manuel Pereira
Presidente da comissão politica concelhia do CDS-PP
15/09/2006

Caro Cidadão de Amares

No passado mês de Setembro, a Câmara Municipal de Amares, através do Sr. Presidente, implementou e aprovou um aumento de tarifas considerável na prestação de alguns serviços que considerámos fundamentais para a sobrevivência de todos, como é o caso da:
- A actualização do preço da água,
- O lançamento das tarifas de recolha do lixo e saneamento,
- A actualização da taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI).
Todos sabemos que as dificuldades são muitas, principalmente, para os que menos têm, sendo que para os mais pobres, esta medida em nada vai contribuir para a melhoria da sua qualidade de vida, bem pelo contrário, irá agravar as suas, já de si precárias condições de sobrevivência. Estas medidas acabarão por afectar a maioria da população de Amares.
Ao invés daquelas medidas, não seria mais justo e equilibrado:
- Procurar tornar mais eficiente a gestão autárquica, através da redução dos custos considerados supérfluos e definir prioridades de investimento para o futuro?
- Reivindicar junto do Governo mais apoio ao desenvolvimento da região através do Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC)?
- Atrair e seduzir as empresas não poluidoras, e os seus empresários dinamizando, assim, o crescimento do tecido empresarial de forma a aumentar a oferta de postos de trabalho?
- Dinamizar e incentivar a formação e qualificação profissional junto dos jovens e desempregados?
A comissão politica do CDS-PP de Amares sempre atenta aos problemas do Concelho e sempre pronta a intervir na defesa do bem-estar da sua população, deseja a todos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo.
Um abraço amigo

Manuel Pereira
(Presidente da Comissão Política Concelhia CDS-PP)